Saúde cerebral

É curioso como a maioria das pessoas se preocupa com a generalidade da sua saúde física, esquecendo-se que o cérebro é o órgão mais importante do corpo e requer cuidados.

O cérebro no comando do corpo

Imagine que o cérebro é o software e o restante corpo é o hardware – ambos são importantes para criarem os resultados, mas uma máquina sem a “inteligência” que a faz funcionar correctamente, de pouco serve.

De facto, existem diversas situações em que há uma componente do corpo que não está a funcionar devidamente, mas a intervenção mais eficaz centra-se no estímulo cerebral, nas suas funções e áreas correspondentes, para recuperar a função do corpo. Os exemplos mais frequentes referem-se ao trabalho que actualmente se faz nalgumas situações posteriores a acidentes vasculares.

O facto de o cérebro ser o grande computador central que comanda as restantes funções corporais é um dos grandes motivos pelos quais é fundamental cuidar da sua manutenção saudável.

Já na frente correctiva, ou seja, quando algo não vai bem e requer cuidados mais específicos, na In Brain Company temos uma solução avançada e única em Portugal, dedicada às dificuldades de aprendizagem e, sobretudo, de leitura.

O Fast Forword é um sistema testado em vários países, desenvolvido por uma equipa de neurocientistas de renome mundial, e permite reverter problemas de leitura num espaço de tempo muito curto. Especialmente adequado a casos de dislexia, em crianças ou adolescentes, é crítico para treinar o cérebro a aprender as competências neurofuncionais necessárias a uma boa leitura.

O cérebro no comando do espírito

O cérebro humano parece ser bastante único numa capacidade de se observar e gerir a si próprio. Por exemplo, aquilo que nos permite reconhecer que estamos a pensar algo que não nos é útil e que talvez não seja totalmente verdade e decidir agir em contrário. Esta capacidade humana permite-nos um desenvolvimento individual importantíssimo e tem impacto no próprio funcionamento futuro do cérebro – dito de outra forma: conseguimos mobilizar o nosso cérebro de uma forma em que ele altera as suas funções e mesmo aspectos da sua estrutura para se adequar àquilo que pretendemos que seja o seu funcionamento futuro. Estes temas, muito treinados em diversas circunstâncias de processos terapêuticos, entre outros, podem ser explorados de uma forma muito específica, e que a investigação científica já tem vindo a desvendar para algumas situações de mal-estar ou dificuldades de desempenho.

O Mindfulness é uma forma particular de prestar atenção, de forma intencional, e é um excelente exemplo de capacidade de mobilização cerebral que nos permite o distanciamento necessário à auto-observação que irá mudar a forma como o nosso cérebro funciona. A prática continuada de Mindfulness ajuda-nos a mantermos emoções reguladas e funcionais, a raciocinar com um máximo de clareza e de abrangência e agir de forma adequada e congruente com as nossas escolhas e valores pessoais,profissionais e sociais.

À medida que vai trabalhando a forma como a sua atenção se comporta e adquire maior competência a estabilizar o seu foco e a recuperar o mesmo quando este se perde sem que se aperceba, o seu cérebro estará a modificar-se necessariamente. Naturalmente, a transformação em cada um destes processos: atencionais, cognitivos, emocionais e comportamentais é visível por resultados objectivos que traduzem uma conquista de alteração no funcionamento global.
Ou seja, quando está a praticar Mindfulness apesar de não conseguir ver o seu cérebro a funcionar consegue observar melhor os seus processos internos e saber que está a mudar porque o seu comportamento também mudou. Mude já!


 

O cérebro e o envelhecimento

Sabia que o seu cérebro começa a envelhecer a partir da casa dos 30 anos? Vai perdendo agilidade, capacidade de discriminação, flexibilidade, etc. Bem, esta é a parte das más notícias. As boas notícias é que é possível retardar esse envelhecimento e manter o cérebro tão jovem quanto possível, assegurando o bom funcionamento geral das nossas capacidades cognitivas, emocionais e comportamentais.

Existem exercícios especialmente estudados para essa manutenção e atenção porque não estamos a falar nem de palavras cruzadas nem de sudoku; podem ser actividades divertidas e seguramente melhores do que não fazer nada, mas, e contrariamente à popularização de algumas crenças, não são grandes contributos do bom funcionamento cerebral. Do que estamos a falar é de um conjunto abrangente de exercícios que treinam funções cerebrais que se sabe serem a base da maioria das nossas capacidades, e que foram desenvolvidos por uma das melhores equipas de neurociência mundial.

Como se trata de exercícios que, além de úteis, são agradáveis e mesmo divertidos de fazer, dedicarmos uns 20 minutos por dia, 3 a 4 vezes por semana, é uma rotina que prolonga a nossa qualidade de vida e autonomia cerebral. São feitos online, a partir de qualquer computador ou tablet, adequados a qualquer idade adulta, a partir de uma licença  renovável.

 

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